A fratura do quadril acomete principalmente os idosos e o que mais preocupa são as suas consequências diretas e indiretas. Os trabalhos mostram um índice médio de mortalidade de 30% nos primeiros 6 meses após o trauma e perda da autonomia em 50% dos casos (sem recuperar inteiramente o nível de independência de antes da fratura).
Quadril: uma das principais fraturas do idoso
Uma das fraturas mais comum no idoso é a fratura do quadril.
As fraturas de quadril são lesões traumáticas peculiares à idade avançada. Relacionam-se à problemas posturais e de marcha, quedas e traumas comuns em ambiente domiciliar. Representam, em média, 50% das internações de idosos por trauma em prontos-socorros. Cerca de 80% desses casos ocorrem em idosos capazes de andar sozinhos e vivendo em comunidade.
Mulheres
As mulheres são mais acometidas que os homens devido à osteoporose que ocorre com a diminuição da produção de estrógeno decorrente da menopausa.
Jovens
Nos jovens a incidência destas fraturas é muito menor, ocorrendo em traumas graves, com grande energia, como acidentes automobilísticos e quedas de grande altura. Os jovens, via de regra, não apresentam desmineralização óssea.
Quadro clínico
As fraturas do fêmur proximal (quadril) são altamente dolorosas, sendo muito difícil caminhar ou mesmo mudar de posição. Esse tipo de fratura promove uma deformidade local, deixando o membro inferior encurtado e com rotação externa (pé para fora). É uma urgência, devendo ter a assistência de um especialista, minimizando os riscos de doenças que ocorrem devido à imobilidade, como acúmulo de secreções nos pulmões levando a pneumonias, diminuição do fluxo de sangue nas veias levando à trombose venosa, distúrbios gastrintestinais, infecção urinária e demência.
Dependendo do grau da fratura, alguns pacientes conseguem movimentar e até deambular apesar da fratura.
Dr Marcelo Godoi Cavalheiro
CRM – 87.147
Médico Ortopedista e Medicina Esportiva
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